Descubra como o Split Payment muda a rotina fiscal das empresas e o que fazer para manter conformidade com a nova reforma tributária.
Já ouviu falar no “Pix dos impostos”? O termo está ganhando espaço nas discussões sobre a reforma tributária e representa uma das mudanças mais impactantes no sistema fiscal brasileiro: o Split Payment.
Trata-se de um mecanismo que automatiza o repasse de tributos no momento exato da transação comercial.
Mas o que está por trás desse conceito e por que ele pode transformar a forma como as empresas cumprem suas obrigações fiscais? Entender como esse modelo funciona é essencial para garantir conformidade e preparar a operação para o novo cenário tributário.
Acompanhe!
Split Payment é um modelo em que o valor de uma transação é dividido de forma automática entre o fornecedor e os entes arrecadadores. A parte dos tributos vai direto ao governo no momento do pagamento, sem intermediação da empresa.
Popularizado como o “Pix dos impostos”, o formato foi adotado em países como Itália e Polônia para combater a sonegação e garantir eficiência na arrecadação. Nesses mercados, ajudou a reduzir fraudes e antecipar a entrada de receita pública.
No Brasil, a lógica é semelhante: eliminar processos manuais, aumentar o controle fiscal e garantir que os tributos sejam recolhidos com precisão desde a origem da operação.
No modelo previsto pela reforma tributária, o Split Payment será aplicado ao recolhimento automático de dois novos tributos: a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços).
Na prática, a divisão do valor ocorre no momento da liquidação financeira da venda. O sistema utiliza a nota fiscal eletrônica para identificar os tributos e separar automaticamente a parte correspondente, que é enviada aos cofres públicos. O valor restante segue para o fornecedor.
Para viabilizar essa operação, a proposta traz dois formatos de execução:
O funcionamento adequado do modelo depende da integração entre o ERP da empresa, os sistemas de pagamento e as plataformas do Fisco. Essa conexão garante o recolhimento correto dos tributos e mantém a conformidade das operações.
A aplicação do Split Payment no Brasil tem respaldo legal em três normas principais:
O início está programado para 2026, com uma fase de testes conduzida pela Receita Federal e o Serpro, em um ambiente restrito a empresas previamente selecionadas. Essa etapa permitirá validar os processos técnicos antes da ampliação obrigatória do modelo.
O Split Payment será utilizado no recolhimento dos novos tributos criados pela reforma, que substituem os atuais impostos sobre o consumo:
A adoção será progressiva. O modelo deve ser aplicado inicialmente em setores com maior controle operacional, como combustíveis, energia elétrica e transações B2B. A expansão para demais segmentos ocorrerá de forma escalonada até 2033.
Os impactos vão desde ajustes na gestão de caixa até atualizações estruturais nos sistemas fiscais e contábeis. A adaptação não é opcional, ela envolve reestruturar processos para garantir precisão, conformidade e continuidade.
A seguir, veja os principais pontos de atenção para as empresas diante da nova exigência.
Com o Split Payment, os tributos são retidos e transferidos diretamente ao governo no momento da venda. Isso reduz o valor que entra no caixa da empresa e altera a dinâmica do capital de giro.
O controle financeiro precisa ser replanejado para lidar com essa retenção imediata.
Segundo a Revista Exame, especialistas alertam que o novo sistema pode gerar pressão sobre o caixa, especialmente em operações com margens estreitas ou alta rotatividade. A previsibilidade das entradas se torna um fator crítico para a saúde financeira.
Para que o Split Payment funcione corretamente, é preciso que todas as etapas da transação estejam conectadas por sistemas integrados.
O processo começa na emissão da nota fiscal, que deve conter os dados estruturados para ativar o cálculo e a separação dos tributos.
A partir daí, o ERP interpreta as informações da nota e executa a segregação automática dos valores. Esse fluxo depende da integração entre os módulos de faturamento, automação fiscal e os sistemas do Fisco.
Operações manuais ou o uso de ferramentas desconectadas comprometem a execução e aumentam o risco de falhas.
Sem os ajustes necessários, a empresa corre o risco de recolher tributos de forma incorreta ou não conseguir cumprir as etapas exigidas pelo modelo. Isso pode gerar inconsistências fiscais, atrasos e autuações.
A conformidade deixa de ser um diferencial e passa a ser uma exigência mínima. Adequar os sistemas e processos ao Split Payment é garantir segurança jurídica e estabilidade para operar em um cenário fiscal mais rigoroso e automatizado.
A tecnologia tem papel decisivo na adaptação ao Split Payment. O ERP lidera esse processo ao automatizar a separação dos tributos com base nos dados da nota fiscal eletrônica.
No momento da liquidação da venda, o sistema identifica os valores devidos e realiza o repasse direto ao Fisco.
Para garantir esse fluxo, é necessário que o ERP esteja integrado aos sistemas de pagamento e às plataformas de apuração. A conexão entre essas frentes assegura consistência nos dados e conformidade com as exigências fiscais.
Entre as principais vantagens da automação nesse contexto estão:
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Com a proximidade da implementação do novo modelo, é comum surgirem dúvidas sobre o funcionamento, a aplicação e os impactos do Split Payment. Abaixo, esclarecimentos sobre os pontos mais questionados por empresas e profissionais da área fiscal.
O modelo será aplicado aos novos tributos criados pela reforma tributária: a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços). Eles substituirão, respectivamente, PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS. O recolhimento ocorrerá de forma automática no momento da transação.
No modelo atual, os tributos são apurados periodicamente e pagos posteriormente pela empresa. Já no Split Payment, a separação e o recolhimento ocorrem no ato do pagamento, com base na nota fiscal eletrônica. Isso elimina etapas manuais e reduz o risco de inadimplência fiscal.
A automação fiscal permite que os tributos sejam identificados, calculados e repassados de forma integrada e sem intervenção manual. Isso garante precisão no processo, conformidade com a legislação e agilidade na apuração. A integração entre ERP, emissão de nota fiscal e sistemas do Fisco é fundamental para o sucesso da operação.
O Split Payment é uma exigência prevista na reforma tributária e deve ser observada desde já. Preparar os sistemas e processos agora garante conformidade com a legislação e competitividade no novo cenário fiscal.
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