Entenda como a reforma tributária e Simples Nacional se conectam, o que muda na prática e o que fazer para manter a empresa competitiva.
A relação entre a Reforma Tributária e Simples Nacional tem gerado dúvidas importantes entre as empresas. Embora o regime não sofra alterações diretas, as mudanças no sistema de tributos sobre consumo afetam a dinâmica operacional e exigem novos cuidados.
Com a criação do IVA dual e novas possibilidades de apuração, o modelo exige atenção especial de quem atua com vendas B2B. A escolha entre manter o recolhimento unificado ou adotar o regime híbrido pode influenciar diretamente as margens, os repasses e a competitividade.
Para entender o que está em jogo, este conteúdo apresenta as propostas em discussão, os efeitos mais relevantes para optantes do Simples Nacional e os cuidados necessários para garantir adequação fiscal nos próximos anos.
A transição para o novo modelo ocorrerá em etapas, com prazos já definidos na legislação. Veja o cronograma previsto:
Empresas do Simples Nacional precisam acompanhar a regulamentação, revisar processos e ajustar sistemas ao longo da transição. Para apoiar esse processo, a StarSoft oferece um guia completo da reforma tributária, com prazos, regras e orientações detalhadas para cada etapa.
As propostas voltadas ao Simples Nacional visam preservar a estrutura do regime, com ajustes necessários à nova sistemática de tributação sobre o consumo. A Lei Complementar n.º 214/2025, que regulamenta a reforma tributária, já prevê mecanismos de integração parcial ao modelo do IVA dual.
Entre as medidas em análise está a autorização para que empresas do Simples concedam créditos tributários presumidos ou transferíveis a clientes do Lucro Real e Lucro Presumido. A intenção é manter a competitividade nas operações entre pessoas jurídicas diante da nova lógica de não cumulatividade do IBS e da CBS.
Também está prevista na nova lei a possibilidade de adoção do regime híbrido, no qual o recolhimento de CBS e IBS ocorre de forma separada, fora do DAS. Essa estrutura permite gerar créditos integrais para os clientes, mas pode aumentar a carga tributária do prestador.
A regulamentação complementar deve estabelecer obrigações acessórias específicas, principalmente para empresas que optarem pelo regime híbrido. Conforme diretrizes do Comitê Gestor do Simples Nacional, entre os pontos esperados estão:
Mesmo com a manutenção dos principais fundamentos do regime, o impacto da reforma tributária no Simples Nacional será direto. A resposta às novas exigências fiscais definirá a capacidade das empresas de preservar competitividade e eficiência operacional.
Diante da relação entre a reforma tributária e Simples Nacional, é essencial que as empresas comecem a agir desde já. A adoção de medidas práticas garante adaptação segura às novas exigências fiscais e evita a perda de competitividade.
Para isso, algumas ações devem ser priorizadas no curto prazo:
A transição completa para o novo modelo dependerá de normas infralegais que vão detalhar pontos como critérios de enquadramento no regime híbrido, cálculo proporcional de créditos e obrigações acessórias específicas para optantes do Simples.
Antecipar o entendimento dessas regras evita reestruturações urgentes e garante tempo para ajustes sistêmicos e contratuais.
A nova sistemática de créditos tornará visível o custo de não oferecer crédito tributário aos clientes do regime normal em operações entre empresas. Clientes no regime normal podem priorizar fornecedores que possibilitem aproveitamento tributário.
Negócios que mantiverem o modelo tradicional precisarão recalibrar políticas comerciais, considerando a perda do apelo fiscal como diferencial competitivo.
A interpretação técnica da legislação será apenas o primeiro passo. A complexidade operacional da reforma exige capacidade de simular cenários, segmentar operações por tipo de cliente e definir estratégias fiscais com base em dados atualizados. Ferramentas ultrapassadas e processos manuais comprometem a confiabilidade da apuração.
A adoção de um ERP com recursos fiscais adequados permite operar com múltiplas regras de recolhimento, identificar variações de carga tributária por operação e gerar relatórios auditáveis com base na nova estrutura.
Essa integração será essencial para garantir conformidade entre a reforma tributária e Simples Nacional, além de sustentar decisões estratégicas em um ambiente mais técnico e dinâmico.
Respondemos às principais dúvidas relacionadas à implementação da reforma tributária no Simples Nacional. Confira:
Sim. As empresas continuarão recolhendo tributos por meio do DAS, mas com a substituição de PIS, Cofins, ICMS e ISS por CBS e IBS, conforme a Lei Complementar n.º 214/2025. A carga tributária será mantida, mas com nova composição.
Empresas do Simples não poderão utilizar créditos de IBS e CBS nas suas compras. No entanto, poderão gerar créditos aos clientes do regime normal, desde que adotem o regime híbrido. No modelo tradicional, o crédito será proporcional ao valor efetivamente recolhido na DAS.
Empresas que não se adequarem podem enfrentar erros na apuração, perda de competitividade e desenquadramento do regime. A adaptação às novas regras é fundamental para manter a conformidade e a viabilidade do negócio.
A StarSoft apoia a adaptação às novas exigências da reforma tributária com soluções ERP que integram gestão fiscal, contábil e tributária em um único sistema. Garanta segurança, controle e conformidade em cada etapa da transição.
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