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Escala 6×1: O que o RH precisa saber sobre a discussão?

Nos últimos meses, muito se ouviu sobre a escala 6x1 e a possibilidade de seu fim. Mas já parou para pensar em todos os pontos que abrangem essa discussão? 

A proposta de mudança na jornada de trabalho brasileira não se limita a um simples ajuste de horas. Ela traz implicações diretas para a rotina de empresas, colaboradores e para a economia como um todo.

Adotada por diversos setores, a escala 6x1 é conhecida por garantir operação contínua, mas também por levantar questionamentos sobre a qualidade de vida dos trabalhadores. O debate em torno do tema envolve pontos polêmicos, como produtividade, saúde ocupacional e custos operacionais.

Neste artigo, serão abordados os aspectos legais da escala 6x1, o andamento das discussões sobre seu possível fim e os impactos que essa transformação pode gerar. 

O que é e como funciona a escala 6x1?

A escala 6x1 é um modelo de jornada de trabalho regulamentado pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), amplamente utilizado em setores que demandam operação contínua. Nesse sistema, o colaborador trabalha seis dias consecutivos e tem direito a um dia de folga.

A carga horária semanal máxima é de 44 horas, podendo ser distribuída de duas formas principais, as quais detalharemos adiante. A escala também permite variações, desde que respeite acordos coletivos ou convenções de trabalho.

Esse modelo é comum em áreas como comércio, serviços e indústria, onde é necessário garantir funcionamento constante sem comprometer o descanso do trabalhador. A organização das folgas e a programação antecipada da escala são fundamentais para atender às necessidades operacionais e legais.

O que diz a CLT sobre a escala 6x1?

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) regula a escala 6x1 indiretamente, por meio de suas normas sobre jornada e descanso. O artigo 67 estabelece que o trabalhador tem direito a um descanso semanal remunerado de, pelo menos, 24 horas consecutivas, preferencialmente aos domingos. 

No entanto, a CLT não trata de forma específica sobre escalas, como a 6x1, sendo complementada por convenções coletivas ou acordos individuais. Dito isso, as empresas devem:

  • Observar limites diários e semanais de horas trabalhadas;
  • Garantir o pagamento de adicionais em caso de horas extras;
  • Respeitar os direitos ao descanso semanal e aos feriados.

Em caso de descumprimento, podem ser aplicadas penalidades trabalhistas.

Qual é a carga horária de um funcionário na escala 6x1?

Na escala 6x1, como dito antes, o limite semanal é de 44 horas de trabalho, conforme o artigo 7º da Constituição Federal. Para cumprir essa carga horária, é comum que a jornada seja organizada de duas formas principais:

  • 7 horas e 20 minutos diários em seis dias;
  • 8 horas diárias de segunda a sexta-feira, com 4 horas no sábado.

Essas configurações podem variar, desde que respeitem convenções coletivas ou políticas internas da empresa.

Qual o limite de horas determinado pela CLT?

A CLT estabelece que a jornada diária não pode ultrapassar 8 horas, salvo em situações previstas por acordos coletivos ou regimes específicos, como a escala 12x36. 

A soma semanal não deve exceder 44 horas, sendo permitida a realização de até duas horas extras diárias, remuneradas com adicional de no mínimo 50%. A legislação também exige intervalos para descanso e refeição: 

  • Ao menos uma hora para jornadas acima de 6 horas; 
  • 15 minutos para jornadas entre 4 e 6 horas.

Como funciona o trabalho aos domingos e feriados?

O trabalho aos domingos e feriados é permitido, desde que respeite as condições previstas na CLT. A legislação determina que o descanso semanal deve coincidir com o domingo ao menos uma vez a cada sete semanas, conforme o artigo 67. 

No comércio, esse prazo é reduzido para três semanas, com regras específicas para mulheres, que têm direito a folgar a cada 15 dias.

Caso o trabalhador atue em feriados, deve receber pagamento em dobro ou compensação com folga em outro dia, conforme o artigo 9º da Lei n.º 605/1949. A organização das escalas deve ser alinhada às convenções coletivas e regras de cada setor, garantindo a conformidade legal e o equilíbrio entre produtividade e descanso.

Fim da escala 6x1: entenda o projeto em tramitação

A recente proposta de emenda à Constituição, apresentada no Congresso, que tomou conta das mídias, tem como foco o fim da escala 6x1, buscando alterar a jornada de trabalho no Brasil. 

O projeto propõe a redução da jornada semanal para 36 horas e a adoção de um modelo 4x3, com quatro dias de trabalho e três de descanso. A medida não prevê redução salarial, mas enfrenta resistência de setores empresariais.

A deputada Erika Hilton (PSOL-SP), autora da proposta, defende que a escala 6x1 prejudica a saúde mental e física dos trabalhadores. Argumenta-se que a mudança melhoraria a qualidade de vida, a produtividade e o equilíbrio entre vida profissional e pessoal. 

O projeto ainda precisa passar por comissões, debates e votações em ambas as casas do Congresso antes de sua implementação.

Apesar do apoio popular, a tramitação encontra barreiras, como preocupações com impactos econômicos e aumento de custos operacionais. Empresas de setores que operam continuamente, como comércio e serviços, apontam desafios na adaptação. 

A proposta reforça a importância de repensar a relação entre trabalho e bem-estar no mercado brasileiro.

Quais os impactos das mudanças?

As mudanças propostas para a escala 6x1 impactam diretamente colaboradores e empresas, alterando dinâmicas de trabalho e gestão. A reestruturação das jornadas, com a possível implementação de modelos alternativos, como o 4x3, gera implicações que vão além da redução de horas trabalhadas.

Esses efeitos abrangem aspectos como qualidade de vida, produtividade e custos operacionais. Confira como essas alterações afetam os dois principais atores do mercado de trabalho.

Para colaboradores

A transição para um novo modelo de escala pode trazer benefícios significativos para os trabalhadores. Entre os principais impactos, destacam-se:

  • Aumento do tempo disponível para descanso, lazer e atividades pessoais, promovendo maior equilíbrio entre trabalho e vida privada;
  • Redução de problemas de saúde, como esgotamento físico e mental, devido à diminuição da carga de trabalho semanal;
  • Melhor aproveitamento da folga semanal, com possibilidade de convívio social e familiar mais significativo;
  • Desafio de adaptação para profissionais que atuam em setores com necessidade de trabalho contínuo, especialmente aqueles sujeitos à rotatividade de turnos.

Para empresas

Para as empresas, as mudanças nas escalas demandam ajustes estratégicos e financeiros. Embora apresentem benefícios no longo prazo, como maior retenção de talentos, os desafios iniciais incluem:

  • Necessidade de reorganizar escalas de trabalho, especialmente em setores que operam continuamente, como comércio, saúde e segurança;
  • Aumento dos custos operacionais, com potencial contratação de mais profissionais para manter a operação;
  • Maior retenção de talentos e produtividade, pois a melhoria nas condições de trabalho tende a elevar o engajamento dos colaboradores;
  • Exigência de negociações coletivas mais complexas para ajustar as novas regras às especificidades de cada segmento.
escala 6x1

Quais setores serão os mais impactados pelas alterações?

As discussões sobre mudanças na escala 6x1 apontam impactos diretos em setores que demandam jornadas contínuas ou flexíveis. Áreas como comércio, saúde, segurança e serviços essenciais, que frequentemente utilizam esse formato para manter operações ininterruptas, enfrentarão adaptações mais profundas.

No comércio, por exemplo, a escala 6x1 é amplamente usada para atender o fluxo constante de clientes, especialmente em shopping centers e supermercados. Alterações nas jornadas podem exigir contratações adicionais para suprir o aumento no número de folgas, aumentando os custos operacionais.

Na saúde e na segurança, a continuidade dos serviços é indispensável. Hospitais, clínicas e forças de segurança pública, que operam 24 horas, terão de reorganizar as equipes para cumprir a nova legislação. Isso poderá envolver negociações sindicais para ajustar escalas sem comprometer o atendimento.

Os setores industriais também serão afetados. Empresas com turnos fixos ou rotativos terão de reestruturar as jornadas para manter a produtividade e evitar atrasos nas entregas. O aumento de contratações ou horas extras pode ser necessário para compensar as mudanças.

As alterações na escala 6x1 destacam a necessidade de planejamento estratégico por parte das empresas, mas também trazem benefícios como maior qualidade de vida para os trabalhadores. 

Para entender como essas mudanças se conectam a outras propostas em tramitação, como as novas leis trabalhistas para 2025, confira o conteúdo completo sobre o tema.

FAQ — Perguntas Frequentes

O que é escala 6x1?

A escala 6x1 organiza a jornada de trabalho em seis dias consecutivos seguidos por um dia de folga, totalizando até 44 horas semanais. É utilizada em setores que exigem operação contínua, como comércio, saúde e indústria, sendo regulamentada pela CLT.

O fim da escala 6x1 foi aprovado?

Não, o fim da escala 6x1 está em discussão no Congresso Nacional por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). A proposta visa reduzir a jornada semanal para 36 horas e implementar uma escala 4x3, mas ainda não foi aprovada.

Quais setores serão mais impactados pelo fim da escala 6x1?

Setores que dependem de funcionamento contínuo, como comércio, saúde, segurança e indústria, serão os mais afetados. Mudanças podem exigir contratações adicionais ou ajustes operacionais para manter a produtividade sem prejuízo aos serviços.

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